terça-feira, 24 de novembro de 2009

August Rodin

No século XIX, entre o declínio do romantismo e o nascimento da arte moderna, surgiu um artista que foi considerado “o maior
escultor desde Michelangelo”. Segundo suas próprias palavras, sua obra era “uma ponte unindo o presente e o passado”. De fato, Auguste Rodin sintetizou em seu trabalho as principais tendências presentes na arte do século passado: o romantismo, o realismo e o impressionismo. Os pintores românticos repudiavam as tendências artificiais e decorativas que surgiram com Rafael, sustentando que a arte deveria estar relacionada com a vida e portando uma mensagem intelectual. Acreditavam que os melhores modelos estavam na arte medieval e na do início do Renascimento. Esta era a tendência na época. Desenvolvia-se a escola realista e pintores como Gustave Coubert e Honoré Daumier, retratavam a vida tal qual ela é, fazendo-a as vezes de modo grosseiro e apresentado seus temas cruamente. O primeiro movimento original da pintura no século XIX foi o impressionismo fundado na França em 1870, por Edouard Manet. Claude Monet e Auguste Renoir, ligados a essa tendencia, procuravam transmitir as impressões imediatas cenas do meio ambiente, usavam cores primárias em pequenas pinceladas, as vezes deformando as figuras representando-as por detalhes significativos. Rodin conseguiu reunir em suas obras, todas essas tendências: era um realista, mas seus trabalhos refletem a influencia do romantismo e do impressionismo. François Auguste René Rodin, filho de operários parisienses, nasceu em Paris em 1840. Enfrentou dificuldades financeiras para estudar e desenvolver seu trabalho. Durante muitos anos suas esculturas escandalizavam o público e eram recusadas pelos salões de arte. A partir de 1880, sua obra passou a ser reconhecida e tornou-se um dos mais admirados artistas da época. Rodin criou uma obra original que reflete vitalidade, seja na alegria ou no drama das personagens representadas. Preocupado com o significado e a força de cada gesto, conseguiu que cada fragmento de uma estátua se tornasse expressivo. Sua obra é considerada um dos maiores momentos da escultura universal. Seu prestígio em vida foi tão grande, que em 1900, a Feira de Paris, dedicou-lhe um salão no qual foram apresentadas 168 de suas obras. O Beijo, 1886 e o Pensador, 1880 as mais conhecidas foram criadas como parte de um projeto que não chegou a ser terminado, uma porta monumental para o Museu de Artes Decorativas de Paris. Rodin morreu em 1917.

Amor Fugitivo

A era do bronze

O pensador

A Porta do Inferno

"UMA DAS MAIORES OBRAS DE AUGUST RODIN"


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Imagens


tela “Artista com luvas verdes”, obra de Toulouse Lautrec que compõem o acervo do MASP, São Paulo.

Tela “Autorretrato” de Henri de Toulouse-Lautrec que compõem o acervo do MASP, São Paulo.

Realismo

realismo nas artes plásticas

Artistas do realismo

Édouard Manet
Gustave Courbet
Honoré Daumier
Jean-Baptiste Camille Corot
Jean-François Millet
Théodore Rousseau

Características

Cientificismo
Valorização do objeto
Sóbrio e o minucioso
Expressão da realidade e dos aspectos descritivos

História do realismo na arte


O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade , na razão e na ciência . Além de uma oposição a um realismo fotográfico. O Realismo é um movimento artístico que surgiu na França , cuja influência se estendeu a numerosos países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, sendo também objeto de ação contra o capitalismo progressivamente mais dominador. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reação contra as excentricidades românticas e contra as suas falsas idealizações da paixão amorosa, bem como um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. À passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.

Realismo

Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade.

Realismo